quarta-feira, 20 de outubro de 2010

7ª e 9ª arte

Buenas!


Irei retratar agora minhas paixões que nutro deste menino que são os quadrinhos e o cinema, nas ultimas décadas muitos filmes foram baseados nas HQs chamada agora de nona arte, teve muita porcaria, mas, no entanto conseguiu emplacar muitos bons filmes, abaixo segue um top ten, de acordo ao gosto do blogueiro que vos posta.


10 – Justiceiro – War Zone (2009)
O terceiro filme sobre o anti-herói da Marvel consta nesta lista por ser absurdamente violento, Ray Stevenson encarnou perfeitamente o carniceiro Frank Castle dos quadrinhos. O filme que saiu direto as locadoras no Brasil, não se leva muito a serio, mas a diversão é garantida.


09 – Blade (1998)


Filme de ação com inúmeros clichês, consta na lista pelo simples fato de colocar em evidencia um herói de segundo escalão da Marvel e por possuir um filme melhor que muitos outros heróis do primeiro escalão da editora, pelo o menos o filme é bem divertido.


08 – O Corvo (1994)


Ok, o filme fez muito sucesso pelo fato do ator Brandon Lee protagonista do filme ter sido acidentalmente morto no set de filmagem, mas mesmo assim se trata de um bom filme, marcou minha adolescência, pois a partir deste filme passei a ler graphic novel.


07 – Marcas da Violência (2005)


Baseado na graphic novel A History Of Violence de John Wagner e Vince Locke possui um ótimo roteiro, uma excelente direção realizada por David Cronenberg (A Mosca) e estupendas atuações de Viggo Mortensen e Ed Harris, dizer mais o que? Veja o filme.


06 – 300 (2007)


Zack Snyder transmitiu com fidelidade a graphic novel de Frank Miller sobre a Batalha das Termópilas, o filme é uma obra vibrante e com visual arrebatador, que prende o espectador do inicio ao fim do filme.


05 – Homem Aranha 2 (2004)


Através do avanço tecnológico, foi possível adaptar com fidelidade um dos personagens mais populares dos quadrinhos ao cinema o Homem Aranha, pois era impossível transmitir as telas às peripécias do aracnídeo. Sam Raimi ficou encarregado por tal façanha e não decepcionou, no entanto o segundo filme da franquia ficou melhor por possuir mais ação e uma historia mais densa, fruto do ótimo antagonista Dr. Octopus magistralmente interpretado por Alfred Molina.


04 – Estrada para a perdição (2002)


Sam Mendes dirige magistralmente um filme que possui atuações de primeira como a de Paul Newman, Tom Hanks e Jude Law (ótimo como o assassino, que tira fotos de suas vitimas depois de mortas), um roteiro redondo baseado na graphic novel de Collins & Rayne, que prende a atenção, bela fotografia e música, ou seja, tecnicamente perfeito.


03 - Superman (1978)


Um clássico, não é necessário disser mais nada.
Nota – Zack Snyder será o responsável pelo reinicio da franquia do Superman no cinema, agora é só aguardar.


02 - Batman Dark Knight (2008)


Christopher Nolan conseguiu adaptar com um alto grau de realismo o universo do Batman ao cinema, através do ótimo Batman Begins de 2005. No entanto Nolan se superou nesta continuação, pois elaborou uma ótima trama, densa e sombria, o filme vale pela magistral interpretação de Heath Leagher como o Coringa, pois o personagem criado pelo australiano é um psicopata, assassino sem dó, anarquista que só pensa em uma coisa: criar o caos. Do jeito de andar à forma como ele fala e age, tudo contribui para que não haja qualquer comparação com as versões anteriores do Palhaço do Crime. Uma obra prima do cinema.


01 – Watchmen (2009)


Olha o Zack Snyder aqui de novo, o diretor conseguiu a façanha de dirigir com precisão e fidelidade simplesmente a melhor graphic novel de todos os tempos, Watchmen, criação máxima de Alan Moore que simplesmente é um dos mais consagrados roteirista de quadrinhos da historia da nona arte.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pirados?

Ontem ao conversar com um amigo de longa data, percebi em seus relatos “uma certa” angustia (desespero mesmo), pois ao mencionar fatos corriqueiros, levianos até como relacionamento, trabalhos e família, assuntos mundanos que geralmente nos é motivo de chacota, hoje toma outros ares, mais sérios, surreais até, pois hoje a competição desenfreada por resultados exigida pelas expectativas da sociedade moderna, deixou de ser mundana, e se tornou nosso martírio.


Meu circulo de amizades tinha pessoas desapegadas a esta realidade, no entanto com o passar dos anos, acabaram-se todos se tornado escravo dela, tanto é que quando algo sai do controle, os mesmos alegam que o mundo conspira contra si, chegando ao ponto de evitar novos relacionamentos, com medo de que seja maléfica a sua rotina, paranóico não concordam?


Rotina, ah rotina, que nos prende a uma rede de compromissos, sejam eles de âmbito profissional ou pessoal, somos obrigados a seguir “protocolos” de comportamento, não seguir tais “protocolos” nos implicara em mais preocupações, pois pode gerar conflitos de interesses sejam eles de âmbito profissional, financeiro ou amoroso. Digo isto com experiência, pois meu comportamento adverso, já me proporcionou perdas profissionais e me distanciou de alguns relacionamentos, os mais conformistas chamariam isto de “uma rasteira da vida”, pode até ser, mas a responsabilidade do desvio da conduta é minha (eu acho), portanto devo arcar com suas conseqüências, assim deve disser o protocolo 01 da Sociedade Moderna.


Pressão no Trabalho
Este é o patamar atual do adulto moderno, temos que seguir a “cartilha social”, ou seja: buscar freneticamente o sucesso profissional, não importa os meios; seguir os “protocolos” sociais, por mais falso que os aparenta ser; seus valores são insignificantes, o importante mesmo é ter sucesso. Daí a questão inicial e quando temos dificuldade de atingir tal sucesso, ou pior, e quando não o atingimos, sentimo-nos inúteis, impotentes, e acabamos pirando. Sim piramos, pois mais perturbador que pareça, pois saímos do serio, nos perdemos, achamos culpados de nossas frustrações em “conspirações sociais”, ou seja achamos que todos estão contra nos, em resumo de certa forma piramos mesmo. Os distúrbios psicológicos, até hoje são vistos como “frescura”, ou demonstração de fraqueza, no entanto é um mal real e pode atingir qualquer um, veja por exemplo, o crescente numero de suicídios cometidos mundo afora, analise o perfil destas suicidas, geralmente provem de uma boa condição social. Hoje ao disser que todos sofrem de algum distúrbio psicológico é tão verdadeiro, quanto ao disser que um dia todos morreremos.


Ciente deste patamar passei a pesquisar sobre o distúrbio mais comum, a paranóia, e na pesquisa descobri, que como eu, todos em meu circulo de amizade demonstram traços paranóicos, abaixo segue um texto sobre este mal, leia e tire suas próprias conclusões e admita que você também é um paranóico.


Obs. No blog postarei apenas o tipo de paranóia mais comum “O distúrbio paranóide de personalidade” os demais tipos veja na pagina sobre psiquiatria, vide um link abaixo.


Fonte: http://www.psiquiatriageral.com.br/tema/paranoia.htm


Paranóia - A palavra


Paranóia é um termo utilizado por especialistas em saúde metal para descrever desconfiança ou suspeita altamente exagerada ou injustificada. A palavra é freqüentemente utilizada na conversação cotidiana, em geral em momentos de rancor e de forma incorreta. Simples desconfiança não é paranóia - especialmente se fundamentada em experiência passada ou em expectativas baseadas na experiência alheia.


A paranóia pode ser discreta e a pessoa afetada ser razoavelmente bem ajustada socialmente ou pode ser tão grave que o indivíduo se tora incapacitado. Às vezes o diagnóstico é difícil, já que muitos distúrbios psiquiátricos são acompanhados de alguma característica paranóide. As paranóias podem ser classificadas em três categorias principais: distúrbio paranóide de personalidade, distúrbio delirante paranóide e esquizofrenia paranóide.


Distúrbio Paranóide de Personalidade


Oswaldo trabalhava em um grande escritório como programador de computação. Quando outro programador foi promovido, Oswaldo achou que seu supervisor tinha raiva dele e que jamais reconheceria seu valor. Estava certo de estar sendo sutilmente menosprezado pelos colegas. Muitas vezes nos intervalos para o cafezinho, observando-os em pequenos grupos, imaginava que estivessem falando dele. Se visse um grupo de pessoas rindo, pensava que estivessem rindo dele. Passava tanto tempo remoendo tais idéias, que seu rendimento no trabalho caiu a ponto de seu supervisor alertá-lo de que precisaria melhorar seu desempenho para não receber uma avaliação insatisfatória. Esta atitude reforçou as suspeitas de Oswaldo, que decidiu procurar emprego em outra grande empresa. Após algumas semanas em seu novo serviço, começou a achar que os colegas de escritório não gostavam dele, excluindo-o de conversas, ridicularizando-o pelas costas e denegrindo seu trabalho. Oswaldo mudou de emprego seis vezes nos últimos sete anos. Ele sofre de distúrbio paranóide de personalidade.


Algumas pessoas tornam-se desconfiadas sem motivo, em tal grau que seus pensamentos paranóides destroem sua vida profissional e familiar. Diz-se que tais pessoas têm distúrbio paranóide de personalidade. Elas são:


Desconfiadas


A desconfiança permanente é um sinal inconfundível de paranóia. Pessoas com distúrbio paranóide de personalidade estão constantemente em guarda, por enxergarem o mundo como um lugar ameaçador. Tendem a confirmar suas expectativas, agarrando-se a mínimas evidências que confirmem suas suspeitas, e ignoram ou distorcem qualquer prova em contrário. Estão sempre alertas, procurando sinais de alguma ameaça.


Qualquer pessoa em uma situação nova — nos primeiros dias em um emprego ou iniciando um relacionamento, por exemplo — é cautelosa e de certa forma reservada, até sentir que seus temores são infundados. Pessoas com paranóia não conseguem abandonar seus temores. Continuam a esperar por armadilhas e duvidam da lealdade dos outros. No relacionamento pessoal ou no casamento, essa desconfiança pode apresentar-se sob a forma de ciúme patológico e infundado.


Hipersensíveis


Por estarem excessivamente alertas, as pessoas com distúrbio paranóide de personalidade percebem qualquer minúcia e podem ofender-se sem motivo. Em conseqüência, tendem a ser excessivamente defensivas e hostis. Quando cometem algum erro, não reconhecem a culpa, nem aceitam a mais leve crítica. Entretanto, são extremamente criticas em relação aos outros. Pode-se dizer que tais pessoas fazem “tempestade em copo d’água”.


Frias e Distantes


Além de serem polemistas e irredutíveis, as pessoas com distúrbio paranóide de personalidade têm dificuldade de manter vínculos afetivos. Parecem frias e evitam relacionamentos interpessoais. Orgulham-se de serem racionais e objetivas. Pessoas com uma perspectiva paranóide em relação à vida raramente procuram auxílio médico - não faz parte de sua natureza pedir ajuda. Profissionalmente podem atuar com competência. Pode procurar redutos sociais onde o estilo moralista e punitivo seja aceitável ou, até certo ponto, tolerável.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Smurf Wars

Os Smurfs criaturinhas que fez parte da infância de minha geração, estão hoje, em evidência, pois logo será lançado um filme em live-action produzido pela Sony Pictures, isto mesmo as criaturinhas azuis dos desenhos animados que eram perseguidos pelo  mago Gargamel para os transformarem em ouro, algo que nunca aconteceu.

Para os desinformados Os Smurfs, são pequenas criaturas azuis, semelhantes a duendes, que vivem em casinhas em forma de cogumelo, numa aldeia escondida no meio da floresta, foram criados pelo belga Pierre Culliford (Peyo) em 1958 como personagens de quadrinhos, no Brasil, são conhecidos através da série de desenhos animados transmitidos pela TV Globo na década de 1980.

Os Smurfs até hoje é fonte de fascínio e perturbação, pois a idéia da existência de duas dezenas de humanoides azuis morando no meio da floresta, vestindo apenas um short e um capuz, vivendo em uma sociedade organizada e com apenas uma fêmea na espécie, soa meio estranha não acham?

As inúmeras particularidades destes personagens, acabam gerando também inúmeras especulações internet a fora, a mais conhecida é de os Smurfs é nada mais é que resultado de uma alucinação de Gargamel proveniente de uma viagem muito forte de chá de cogumelo. Os mesmos cogumelos onde moram, diga-se de passagem.

O fascínio pelos personagens é tão grande que muitos fans desenvolvem historias sobre estes personagens, sua convivência na aldeia e entre outros, alguns realmente chutam o balde e cria conflitos entre estes seres que é o caso de Smurf Wars, criação do ilustrador brasileiro Marcelo Braga, que criou um enredo que envolve interesses políticos, guerra, traição e sexo , é clichê admito, mesmo assim deturpa (e como deturba) a imagem dos Smurfs de nossa infância, esta idéia insana foi desenvolvida à partir de rabiscos durante o ócio do ilustrador.

A idéia, na verdade, não passou de algumas ilustrações e de um roteiro que Marcelo publicou no seu blog. Só este material, porém, já fez a alegria de fãs dos Smurfs - e quem não é fã dos Smurfs? - em todo o mundo

Obs. Os direitos autorais dos Smurfs são de propriedade dos herdeiros do cartunista Peyo, portanto o roteiro abaixo não passa de apenas uma idéia, uma ótima e louca idéia, por sinal. Ah, o roteiro não tem fim.

Veja abaixo o roteiro de Smurfs Wars

A história se passa depois da invasão feita pelos Smurfs ao Castelo de Gargamel. Eles finalmente se organizaram e o mataram, assim como a seu gato Cruel. Como troféu, o corpo preservado do gato ficou no centro da praça principal da aldeia, para lembrar a todos os tempos negros já idos.


Houve um período de paz e prosperidade, tudo correu bem até a doença tomar conta do debilitado corpo de Papai Smurf. Antes de morrer, Papai pediu ao Robusto que cuidasse dos seus filhos e que nunca lhes faltasse nada na sua ausência. Robusto, vivendo um romance com Smurfete, aceitou e mesmo com pouca experiência soube conduzir seu povo com sabedoria. O que ele não sabia era da inveja que crescia no coração de Gênio. Ele, com seus óculos, eram o conselheiro do novo líder e sofria pelo não correspondido amor da única mulher da tribo: Smurfete.


Enciumado e invejoso, Gênio rompe com Robusto e defende um novo ideal para seus irmãos: uma Democracia. Estudado, ele convence quase metade do povoado com suas revolucionárias idéias e divide os Smurfs em dois grupos: os que apóiam o regime centralizado de Robusto, e os que defendem os ideais democráticos de Gênio. Aos poucos, o que era apenas um debate acalorado sobre ideologias, torna-se um sério conflito.


Com ânimos acirrados, uma Guerra Civil é declarada e o grupo de Gênio é expulso da aldeia e forçado a viver na floresta. Exilado, humilhado e indignado, ele trama uma vingança implacável contra Robusto. Sabendo que ele e Smurfete nunca haviam se deitado, pois não eram casados, Gênio ordena um ataque surpresa à aldeia numa noite chuvosa e fria.

Invadindo furtivamente a vila pelo outro lado, Gênio chega na tenda de Smurfete, que não o reconhece. Sem os óculos e com uma tatuagem falsa de coração nos braços estava exatamente igual ao seu amado. A moça estranha seu comportamento já que enquanto a batalha segue a vários metros dali, ele continua imóvel na entrada da tenda, apenas olhando-a deitada e desprotegida. Tudo acontece muito rápido, e Smurfete não entende porque seu amado a ataca e a estupra tão feroz e violentamente. Teria a guerra transformado Robusto em um monstro?


Não era pra ser assim. Ela quer explodir, chorar, morrer. Seus gritos não são ouvidos por ninguém durante a batalha e quando depois de fugir calado, ele retorna ferido e cansado, não diz nada e se deita para descansar, ignorando a dor de sua amada.


Sem uma palavra sobre aquela horrível noite ele segue, e ela imaginando que seu companheiro havia enlouquecido, ou pior, revelado um lado seu que ela jamais conhecera, foge da aldeia pedindo asilo ao seu inimigo e outrora irmão, Gênio. Assumindo o papel de protetor ele a recebe com muito carinho e respeito e faz todos os arranjos necessários para que fique acomodada junto dele. Sem escolha, ela aceita.

Tudo segue como Gênio planejou, com sua amada ao seu lado e a moral de seus homens revigorada pelas sucessivas vitórias, o fim da guerra estava cada dia mais próximo, assim como o fim de seu por inimigo.


Robusto, agora um guerreiro experiente, porém enfraquecido e confuso por não ter conseguido manter a promessa feita no leito de morte do Papai Smurf, tem seu coração inundado por ódio. Movido apenas pela vingança, ele lidera seus homens para a mais sangrenta batalha da história desses pequenos duendes azuis. Jamais perdoaria aqueles que o traíram, nem seu irmão e nem sua mulher… Medo, desespero, sofrimento e sangue nas mãos de Smurfs definitivamente não era o que Papai Smurf esperava para seus filhos…

Muita boa a historia, não acham? Bom agora resta esperar que o autor fique rico, compre os direitos dos SMURFS ® e passe um ou dois anos desenhando a série.

Alguem pode liberar o chá de cogumelo aê?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Muito mais que uma torcida. Uma nação.


Buenas!

Diretamente da nação de sofredores, maloqueiros, advogados, analfabetos, médicos, professores. 
Uma nação.
A Republica Popular do Corinthians.
Que a todos acolhe e a todos orgulha.
Uma nação que chora, ri, canta, vibra e torce. 
Numa só voz e com todas as forças. 
É assim que empurramos o timão.





quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Voce já foi ao "Fliperama"?

Buenas!

Inicio este post, falando de minha "agonizante" infância (?) bom era que eu pensava na época, mas hoje tenho certeza de que foi o período mais espetacular de minha vida, na década de 80 e 90 ainda existia a inocência propriamente dita e o padrão de vida era melhor, se compararmos com o de hoje, o poder aquisitivo da época era muito inferior, mas, no entanto o ensino publico era de melhor qualidade, resultando numa melhor educação seja cultural ou cívica, admito que neste período o governo paulista estava iniciando a degradação do ensino publico, que hoje é melhor nem comentar.

Na periferia de uma cidade pequena do interior, uma criança com pouco acesso a objetos de consumo, se entreter era na base do improviso, brincávamos na rua descalços (ou quando dava, calçados de kichute), dois pares de meias velhas viravam uma bola, fazíamos pipas de sacolas de supermercado, dois chinelos viravam trave de gol, corríamos de carrinho de rolimã, no qual eram feitas até circuitos na rua, com uso de tijolos para demarcar os limites da “pista”, íamos roubar goiaba, cana, milho ou laranja correndo risco de tomarmos tiro de espingarda de sal, tinha brincadeira pique, rouba bandeira, taco, policia e ladrão entre outras, na época as periferias eram lugares mais seguros, portanto brincávamos até tarde da noite.

Na rua sempre tinha alguém com uma situação “melhor” de vida, ai meu caro, não dava outra, íamos aos montes a casa deste amigo para assistir filmes em vídeo cassete (até hoje me lembro do arrepio que senti ao assistir pela 1ª vez Terminator 2 em vídeo), brincar com brinquedos mais sofisticados como os veículos dos Comandos em Ação (GI Joe) ou jogar vídeos games.


Bom, chegamos ao ponto do qual foi divisor de mares de minha infância, os vídeos games, pois desde que conheci os jogos eletronicos não queria outros brinquedos, apenas vídeos games, o primeiro console que tive acesso foi o Atari de meu primo, passávamos horas jogando Pac-man, Enduro e River Raide, demorou alguns anos eu ganhei o meu Atari (genérico admito, alias como quase todos os meus consoles, mas eram meu), desde então cresceu o meu interesse nos jogos eletrônicos, não media esforços para poder jogar, na época dos consoles caseiros de 8 à 16 Bits (Master System, Nintendo, Mega Drive e Super Nintendo) os jogos eram comercializados em cartuchos e devido ao alto custo deste cartuchos, os mesmos eram locados, atravessávamos a cidade a pé ou de bike para locar estes jogos, ou então pagávamos por hora para jogar os games de consoles mais modernos, era dureza meus caros.


Nos bares ainda tinham os populares Arcades (conhecido no Brasil como Fliperamas), me lembro de ter gastado muitas fichas jogando Shinobi, Double Dragon, Final Fight, Shadow Dancer, Cabal, Gun Smoke, Pit Fighter, Vigilante, Ghost’n Goblins, Golden Axé, Robocop, Ninja Gaiden, Street Smash, etc. Na época andávamos pela cidade a procura de árcades diferentes, lançamentos ou fichas mais baratas para podermos jogar. Os jogos que mais chamaram a atenção foram os jogos de luta, os melhores eram Street Fighter 2, Mortal Kombat e os jogos da NEO GEO (Art of Fighter, World Heroes, Samurai Shodown, Fatal Fury e a serie The King of Fighters), ressalto aqui que os simuladores de Corrida eram muito legais, mas não tinha como compará-los aos jogos de lutas que era febre entre a molecada.


Com a virada do século os jogos eletrônicos sofreram uma grande guinada, pois com os avanços lineares da tecnologia, os jogos melhoram o gradativamente o seu aspecto visual, seus controles ficaram mais complexos, aumentando assim a interação jogador x jogo, os enredos são melhores trabalhados, e devido a fatores como pirataria, aumento do poder aquisitivo, internet e concorrência entre fabricantes os jogos ficaram mais baratos aumentando o acesso das pessoas aos games.


Até então tudo bem, mas na opinião deste blogueiro que presenciou a evolução dos games desde o famigerado Atari até os atuais e interativos PS3 e Wii, a impressão que tenho é que mesmo com todo este avanço, os antigos jogos de 2D mesmo sendo limitados, eram muito mais divertidos, e não é só eu que tenho esta opinião, há tempos tal assunto é discutido na net e fracassos de venda de alguns jogos em 3D fizeram com que os fabricantes recentemente lançassem jogos clássicos para versões com tecnologia 2D ½ uma espécie de 2D com gráficos mais trabalhados, mas mantendo com fidelidade os aspectos originais dos jogos, os fans agradecem, Street Fighter 4 e Donkey Kong Country: Returns são games com esta tecnologia e sucessos de venda e critica.


Na opinião deste blog estes são os melhores games dos consoles mais populares:


Atari: Keystone Kapers
conhecido no Brasil como “Policia e Ladrão”
Nintendo: Battletoads

Master System: Castle of Illusion

Mega Drive: Sonic 2

Supernintendo: Donkey Kong Country

PSOne: Final Fantasy VII e Resident Evil 2
FF VII
Resident Evil 2
PS2: Prince of Persia: Warrior Within

Árcade: Street Fighter 2 Champion Edition

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O despertar de um gigante e a eminente queda de outro.

Bom, inicio este post agradecendo a “gloriosa” equipe do jardim Leonor, “Obrigado pela freguesia!”, já são dez jogos dos quais a esquadra tricolor não vence o todo poderoso de parque São Jorge, com o jogo de apenas uma equipe, pois SPFC não jogou, apenas assistiu o Corinthians atropelá-los e olha que se não fosse pelo goleiro “celebridade” deles seria uma goleada histórica, alias à fiel deveria cobrar danos morais ao narigudo por ter defendido o voleio do Bruno Cesar, mas deixaremos o suposto “astro” (?) tricolor de lado falaremos de algo mais concreto, a ascensão do gigante Corinthians que finalmente despertou e o declínio do arrogante e prepotente São Paulo.

A equipe do jardim Leonor sempre se gabou, por ter uma “boa” estrutura de futebol amador e profissional, e adorava explanar aos quatros ventos que tinham estádio, que para ser campeão do mundo o time deve atravessar o mundo, entre outras bobagens, e que as outras equipes ainda eram amadoras e nunca reconheceram o titulo mundial (mundial da FIFA meus caros, não se esqueçam disso) de 2000 vencido pelo Timão, tanto atletas, diretoria e torcida sempre agiam de forma debojada e arrogante. No entanto no pior momento da historia corinthiana ocorrida em 2007, a atitude dos sãopaulinos não foi diferente, pois o SPFC foi vencedor do brasileiro daquele ano e o time do povo, caiu para a serie B, oriundo da incompetência de sua própria direção, que culminou na queda do gigante.

No entanto após este capitulo tenebroso, o Corinthians se reestruturou e utilizou o seu maior trunfo para se reerguer, sua fanática torcida, a nova diretoria corinthiana conhecedora do potencial de consumo de sua torcida, se utilizou de estratégias de marketing para arrecadar recursos, fidelizar torcida, atrair parcerias (patrocínios) de forma coerente, reestruturou o futebol amador e gradativamente o profissional, pois foi criado o Ceepro (Centro de Preparação e Reabilitação Osmar de Oliveira), que é uns dos melhores do paíz, trouxe o competente treinador Mano Menezes, que montou um time do zero e que sem estrelas conseguiu em pouco tempo recuperar o prestigio do poderoso de parque São Jorge, pois em 2008 fomos vice campeões da Copa do Brasil e atingimos o acesso a elite do futebol brasileiro com rodadas de antecedência.
Ilustração do novo CT do Corinthians

No ano seguinte repatriamos o maior artilheiro das Copas, Ronaldo Fenômeno, que muitos julgavam como um atleta aposentado, Ronaldo como sempre fez em sua carreira, provou o contrario e mesmo com limitações apresentou um bom futebol e trouxe títulos, o Paulistão de forma invicta e a Copa do Brasil, alem de títulos Ronaldo, fez com que a marca Corinthians tivesse reconhecimento mundial, desta forma trouxe mais recursos ($$$) ao Corinthians, conseqüentemente com mais recursos, a diretoria do time do povo continuou o processo de reestruturação do futebol profissional, tanto é que em setembro de 2010, será inaugurado o Centro de Treinamento do Corinthians que fica em Itaquera e que foi reformado e contará com uma das melhores estruturas da America Latina, na inauguração o CT estará com 75% de suas obras concluídas, tudo isto fruto da mudança de filosofia de gestão, pois no Corinthians as decisões eram tomados pelo calor do momento, hoje não, há profissionalismo e planejamento, o fruto disto é crescimento do clube, mesmo com o olhar de descrédito de seus adversários, (...) “Os erros que os outros cometeram talvez não cometa (neste novo CT). Quem tirou sarro tirou, quem não tirou não vai tirar. As pessoas vão ver o Corinthians de binóculo e o clube vai crescer cada vez mais" (...) Andrés Sanches – Presidente do Corinthians.

Diferentemente o time da vila Leonor, passou por um processo inverso, como dito anteriormente foi campeão nacional em 2007, como já havia sido em 2006 e também foi campeão em 2008, títulos que impuseram respeito a equipe, pois foi o que adaptou melhor ao campeonato de pontos corridos, fruto do rabugento porem competente técnico Muricy Ramalho, que mesmo sem apresentar um bom futebol, o “previsível” SPFC foi sempre regular e esta regularidade unida com a incompetência dos demais clubes, culminaram nestes títulos.

No entanto este sistema de jogo, não era muito bom nos campeonatos eliminatórios (os mata-mata) no qual culminou em derrocadas na Libertadores da America e após a sua terceira eliminação consecutiva no torneio, Muricy foi escorraçado do SPFC. No entanto em sua passagem pela equipe tricolor de SP, Muricy nunca teve um meia armador decente, alias a diretoria tricolor não trazia jogadores indicados por ele, quantas vezes Muricy tentou trazer o Conca, hein? Era obrigado a “engolir” jogadores contratados pela diretoria, mesmo assim aos trancos e barrancos conseguia resultados e após o revés na Libertadores de 2009 foi escolhido como culpado.

Após a queda de Muricy o SPFC trouxe Ricardo Gomes como treinador, que teve que conviver com a mesma agonia de Muricy, ter que trabalhar com jogadores que a diretoria escolhe e não com suas indicações, alem disto a diretoria minava o uso de jogadores da base, acarretando novamente em queda da Libertadores em 2010, e o eleito como responsável pela derrocada novamente foi o treinador.

Alem de problemas internos, a diretoria tricolor, acumula também problemas externos, como por exemplo a briga que o clube obteve com o Corinthians na divisão de torcidas em clássicos no Morumbi, pois o clube reservou apenas 5% da capacidade do estádio ao Corinthians e alem disto os acomodou no local de pior acesso, resultado confusão após o jogo.

O presidente do Corinthians após o episodio, declarou que em seu mandato o Corinthians não jogará no Morumbi como mandante, e não esta jogando mesmo. Com a negativa do Timão, que era a única equipe que lotava o estádio do Morumbi em seus jogos, o clube deixou de arrecadar dinheiro com o aluguel do estádio, o que se transformou em problema, pois é necessário recursos para manter o estádio, como culturalmente o torcedor do SPFC não é de freqüentar estádios, a arrecadação nas vendas de ingressos nos jogos não é suficiente para manter tais custos.

Custos dos quais ainda é problema na equipe tricolor, pois até a presente data não conseguiu fechar um patrocínio para ajudar nos custeios de seu futebol profissional, é realmente a coisa ta feia, e a diretoria do São Paulo antes vista como competente, hoje já não se pode obter tal adjetivo, e a então “famigerada” diretoria corinthiana vista como amadora por muitos, hoje é exemplo de gestão.

Finalizo este post compartilhando da mesma opinião da blogueira Yule Bisseto que diz: (...) “Eu sinceramente já nem sei mais fazer graça das vitórias sobre este time. No fundo, fico só satisfeita em ver que um timinho sem vergonha deste e os seus torcedores cheios de si vão ter de acordar nesta segunda feira, pegar a arrogância e enfiá-la não sei onde pra criarem coragem de encontrar com um Corinthiano na rua e explicarem MAIS UMA derrota para o Coringão.” (..)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O movimento transformador

Comecei a apreciar rock na minha adolescência por livre e espontânea pressão de colegas de colégio no segundo grau, antes como todo jovem “periférico” com um pouco de bom senso, ouvia a voz gueto como Thaide e DJ Hum, Ndee Naldinho, Filosofia de Rua, Racionais MCs (no inicio de carreira) e achava o rock como uma simples “gritaria” agressiva sem propósito algum, até que em 1996, eu então com 17 anos fui presenteado por um amigo com dois discos “Nevermind” do Nirvana e “Dookie” do Green Day, com os disseres do cidadão “ouça e depois conte o que achou”, nesta época já admirava a postura dos rockeiros, pois não eram alienados como a maioria dos jovens da década de 90, eles não se prendiam a modinhas, tinha uma visão melhor da sociedade e eram contra o “sistema”, assim como os rappers que admirava, no entanto, nesta época a sociedade erroneamente associava o rap com a criminalidade, alem disto alguns MCs começavam literalmente a fazer apologia ao crime em suas musicas, assim inconscientemente faziam jus a desaprovação da sociedade, isto me distanciou do Rap.

Neste período estudava no Polivalente, colégio técnico muito conceituado no interior paulista e seu processo seletivo era extremamente disputado, sendo assim, tinha colegas de curso de classes sociais mais elevadas que a minha, e para um adolescente “periférico” se enturmar era difícil, para complicar eu era introvertido, gosto de quadrinhos, games, RPG, animações, literatura e cinema de ficção cientifica, como também tenho facilidade em aprender, isto mesmo era (sou) um Nerd, o que hoje é “cool” em 1996 era de certo modo constrangedor, mesmo assim me enturmei com um pessoal que gostava das mesmas coisas, mas, no entanto eles ouviam rock, e o mais legal é que eles tinham atitude rock, alguns tocavam em bandas, viviam discutindo sobre o movimento, sobre sua sonoridade, sobre shows e sobre os diversos estilos de rock, seja punk, grunge, mangue beat, hardcore, metal, enfim, e em uma destas conversas que fui presenteado com Nevermind e Dookie.

Achei o som interessante, pois não se tratava apenas de um som extremamente agressivo, era algo mais, e isto aguçou minha curiosidade e passei a ouvir outras bandas, a principio ouvia bandas que estavam em evidencia como Raimundos, Red Hot Chili Pepers, Oasis, O Rappa, Smashing Pumpkins, Rage Against the Machine, REM, Soundgarden, Pearl Jam, entre outros, com o passar dos anos, passei a estudar a historia do rock e então comecei a distinguir seus estilos e a admiração pelo rock aumentou, desde então aprecio bandas clássicas como AC/DC, Queen, Ramones, Roling Stones, Beatles, Creedance, Kiss, Jimmy Hendrix, Elvis Presley, Ira!, Titans, The Doors e Led Zepellin, movimentos novos como o Nu Metal, de Korn, Papa Roach, POD, Slipknot e Limp Bizkit e outros alternativos como Incubus, Deftones e System of a Down, depois de algum tempo passei a admirar de forma moderada bandas muito mais agressivas derivadas do Metal, como Metallica, Motorhead e Sepultura.

Sou sincero ao admitir que meu conhecimento sobre o rock é até hoje limitado, mas mesmo assim enfatizo que, fez uma grande diferença na minha vida.

Atualmente ouço bons (eu disse bons) Sambas, Black Music, Sertanejo (os de raiz), Musica clássica, MPB, Blues e claro Rock.

Sem sombras de dúvidas, posso admitir que o rock é realmente algo transformador, pois ampliou minha visão de vida, me fez ter uma opinião generalista, não se limitando apenas a musica, e sim a todos os campos, como carreira, política, religião, e entreterimento (filmes, teatro, quadrinhos, literatura, etc.).

Literalmente me tornou uma pessoa muito melhor.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Os 30 anos do lançamento do Disco "Back in Black", do AC/DC.

Há 30 anos, foi lançado "Back in Black", o disco emblemático da banda australiana AC/DC, mas o passar do tempo não desbotou sua capa preta e nem a atmosfera que o envolveu.

Em 19 de fevereiro de 1980, morria aos 33 anos de idade, Bon Scott vocalista do AC/DC, por asfixia, isto mesmo, ele morreu sufocado com seu próprio vômito após uma homérica bebedeira. Scott era talentoso, extremamente carismático e possuía uma desenvoltura de palco impar, o ex-vocalista do AC/DC era o tipo de astro que descia do palco após o show e ia direto para o bar, onde conversava francamente com os fãs sem nenhum ataque de estrelismo, difícil de acreditar, mais um dos maiores ícones do rock era realmente gente boa, por estes motivos sua morte poderia acabar com o AC/DC, como já havia ocorrido com outras bandas, no entanto a historia se mostrou contraria e bastaram cinco meses para que a banda australiana curasse suas feridas, reaparecesse com um novo vocalista e estreasse, no dia 25 de julho daquele ano, "Back in Black", um trabalho que encerrou muitos simbolismos e se tornou uma lenda.
Bon Scott - O eterno rocker

O som do AC/DC tinha ficado mais intenso, soava fúnebre e dava a "Back in Black" um tom de homenagem à morte de Scott. Toda essa atmosfera sombria foi peça-chave para o rótulo de banda satânica adquirido pelo AC/DC desde o disco "Highway to Hell", em cuja capa o guitarrista Angus Young aparece com um chapéu com chifres de demônio.

Pais proibiram seus filhos de escutar "Back in Black", o que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com o grupo, já que aumentou a curiosidade por suas músicas tão temidas. Como era de se esperar, as vendas do álbum dispararam e alcançaram níveis incríveis para um grupo que tocava rock pesado.

"Back in Black" vendeu mais de 50 milhões de cópias, número que o tornou o segundo disco mais vendido da história da música, apenas abaixo de "Thriller" (1982), de Michael Jackson.

Com as faixas "Hells Bells", "Shoot to Thrill", "What Do You Do for Money Honey", "Giving the Dog a Bone", "Let Me Put My Love into You", "Back in Black", "You Shook Me All Night Long", "Have a Drink on Me", "Shake a Leg" e "Rock and Roll Ain't Noise Pollution", o álbum marcou a história da música, razões não faltam e não são exageros, já que o disco marcou o início de uma nova etapa do grupo, com o vocalista Brian Johnson, que, com seu particular timbre de voz, deu o tom característico às músicas do AC/DC e que não se intimidou ao substituir o eterno "rocker" Bon Scott, estando até hoje no vocal do AC/DC.

Vai aqui uma dica, para aqueles que apreciam a boa musica indiferente de qual seja gênero musical, “Back in Black’ do AC/DC é essencial para sua discografia.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

E você se matando na hora de declarar o Imposto de Renda.

Neste blog somente deveria constar apenas aquilo que é positivo na vida, ou seja, mulheres, rock, cerva, etc., no entanto algo de muito serio esta acontecendo no pais e a população se mostra indiferente a estes fatos, como a falta de ética na corrida presidencial, pois os presidenciáveis apresentou contas no TSE e o resultado, bom veja você mesmo, no texto abaixo.

Na segunda-feira dia 05 de julho foram entregues ao Tribunal Superior Eleitoral as declarações de bens dos candidatos a Presidência da Republica e tais declarações trazem informações bem controversas, vejam, por exemplo, a candidata do PT Dilma Rousseff, declarou um automóvel Fiat Tipo, ano 1996, no valor de R$ 30.642,00, até ai normal, mas ao realizar uma rápida busca na Web Motors na tabela da FIBE de veículos usados o veiculo foi avaliado em R$ 8.084,00. No mínimo curioso, vai ver o carro da Dilma é modificado no melhor estilo OverHalling.

Dentre o seu patrimônio o mais curioso é o fato de que Dilma possui R$ 113 mil reais guardados em casa, ou seja, Rousseff prefere guardar dinheiro no colchão do que aplicar nas instituições financeiras no Brasil, em outros pólos econômicos no planeta, tal fato geraria caos no mercado financeiro local.

Jose Serra, candidato do PSDB declarou um patrimônio de R$ 1,4 milhões, no entanto reside na casa da filha avaliada em R$ 2 milhões, parece piada não concordam.

E a Marina Silva pobrezinha, que declarou um patrimônio de apenas R$ 149 mil, sendo que sua renda anual declarada (eu disse declarada na Receita Federal) é de R$ 300 mil ao ano. Coitada deve andar de ônibus e ainda deve pagar aluguel em algum kitnet. E o seu vice, um milionário que se compararmos o valor de sua fortuna impressa na revista Forbes, declarou um terço de seu patrimônio ao TSE.

Na boa pessoal, uma casa de quatro cômodos aqui em Nova Odessa, no mínimo custa R$ 150 mil, fica difícil acreditar nestes números. Se a corrida presidencial começou assim, tenho medo de seu desfecho.

E você preocupado com a resolução do caso Mercia (que já deu no saco) ou sobre o Bruno e o Macarrão, fala sério, acordem!

No link abaixo segue a relação completa dos bens declarados ao TSE dos Presidenciáveis, mais abaixo segue a relação sintetizada desta declaração, veja e por favor abra os olhos.

http://veja.abril.com.br/complementos-materias/patrimonio_presidenciaveis/

PSDB
José Serra
Patrimônio: R$ 1,4 milhão
Vice: Indio da Costa
Gasto: R$ 180 milhões

PT
Dilma Rousseff
Patrimônio: R$ 1,07 milhão
Vice: Michel Temer
Gasto: R$ 157 milhões

PV
Marina Silva
Patrimônio: R$ 149 mil
Vice: Guilherme Leal
Gasto: R$ 90 milhões

PCB
Ivan Pinheiro
Patrimônio: R$ 355 mil
Vice: Edmilson Silva Costa

PSOL
Plínio Arruda Sampaio
Patrimônio: R$ 2,1 milhões
Vice: Hamilton Moreira de Assis
Gasto: R$ 900 mil.

PSDC
José Maria Eymael
Patrimônio: R$ 3,1 milhões
Vice: José Paulo da Silva Neto
Gasto: R$ 25 milhões

PSTU
José Maria de Almeida
Patrimônio: R$ 16 mil
Vice: Cláudia Alves Durans
Gasto: R$ 300 mil

PCO
Rui Costa Pimenta
Patrimônio: R$ 80 mil
Vice: Edson Dorta Silva
Gasto: R$ 100 mil

PRTB
Levy Fidelix
Patrimônio: R$ 150 mil
Vice: Eduardo Ayres Duarte
Gasto: R$ 10 milhões

terça-feira, 20 de julho de 2010

O Axé virou Metal?

Ao acessar a net alguns dias atrás me deparei com uma noticia assustadora (ok, exagerei) digamos no mínimo curiosa, Luiz Caldas gravou um disco de metal, bom e daí qualquer musico pode gravar o que bem quiser, mas, no entanto o cidadão acima citado nada mais é do que o pai da axé-music, isto mesmo, para os desavisados, o movimento “axé” ficou popularizado pelo cidadão ai, o criador do oriundo Fricote, aquela dos versos “Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear” que virou febre nacional e desde então este bizarro estilo foi propagado pais a fora dando origem ao Axé-music.


Ao ser indagado sobre a mudança de estilo o musico disparou (...) minha festa é plural. Não posso entristecer a minoria que não quer só música para tirar o pé do chão. E meu instrumento sempre foi à guitarra, inventada por Dodô e Osmar no trio elétrico. O Brasil é a terra de guitarristas como Pepeu Gomes, Armandinho, Robertinho do Recife (...)

E não para por ai, Caldas, possui o apoio de Andreas Kisser, Lobão e Tico Santa Cruz. Com relação a qualidade do trabalho do metaleiro Luiz Caldas prefiro não opinar por não ser um grande conhecedor de metal, (prefiro algo mais alternativo e o bom e velho hard rock) mas acesse o myspace do cara (caracterizado no melhor estilo metal, com caveira e tudo mais) ouça suas musicas e tirem suas próprias conclusões.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Top Five - Mulheres mais sexy da historia do rock

Ontem, foi o dia internacional do Rock e hoje irei ilustrar duas de minhas paixões o rock’n roll e as mulheres e elegerei as cinco mulheres mais sexy da historia do rock na opinião deste blogueiro.


Vamos lá


#5 – Cherie Currie – The Runaways


#4 – Gwen Stefani – No Doubt


Sei, hoje ela virou mais uma cantora pop brega no EUA, mas na época do No Doubt arrebentava.
 
#3 - Melissa Auf der Maur – ex Smashing Pumpkins e Hole

 
 
#2 – Rita Lee – Mutantes


Eu sei que é heresia macular a imagem da “tia Rita”, mas ao ver imagens dela nos 60 no Mutantes, ah amigão, era de arrasar.
 
#1 - Angela Gossow - Arch Enemy

Precisa comentar????


#Menção honrosa – Pitty

Bom sua fase alternativa musicalmente era muito mais interessante, mas que ela é muito gostosa não se pode negar. 

E ae o que acharam? Esta é a minha seleção, envie a de vocês.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dia Internacional do Rock

13 de julho celebra-se o “Dia Internacional do Rock”


São mais de 50 anos desde seu surgimento. Durante esse tempo, milhares de discos maravilhosos nasceram e muitas histórias quase inacreditáveis foram vividas.

Com energia ímpar e sabor impagável, o rock já passou por muitas e muitas mãos e corações. É significado de rebeldia, boa música e, acima de tudo, de atitude.

Seja festejar a música e a paz, como nos três dias de Woodstock, em 1969 ou para matar a fome na Etiópia, como serviu o festival Live Aid, criado por Bob Geldof, quando reuniu nomes como The Who, Queen, David Bowie e Black Sabbath, entre tantos outros, era 13 de julho e, de 1985 para cá, essa data ficou conhecida como o Dia Mundial do Rock.
Angela Gossow - Arch Enemy


Hoje devido à diversificação do rock, foram criados inúmeros tipos de rock, cada qual com características únicas, desde o bom e básico hard rock, passando pela viagem do psicodélismo, e como também do melodioso rock progressivo, pela simplicidade e atitude do punk rock, e chegando a extremos com as variações de metal (doom, death, trash, heavy, etc.), entre outros chamados de alternativos como o indie rock e new metal, além da música, o rock está sempre presente na moda e no comportamento das pessoas.

Os desinformados sempre rotulam os “roqueiros” como rebeldes, cabeludos e barulhentos, alem de associar o apreciador de rock ao lema dos anos 50 de “sexo, drogas e rock’n roll”, através dele, muitos tabus foram criados em torno do estilo musical. Há até uma imagem negativa que envolve a maioria da sociedade e que, apesar de radical, não é mentirosa, pois seria hipocrisia de minha parte em negar a existencia de drogas no rock, mas dizer que hoje este é o meio em que mais se consome drogas é mentira, por exemplo, festas de música eletrônica, a situação é muito pior e as drogas usadas são bem mais fortes ou então no carnaval onde pessoas de todas as faixas estaria e poder aquisitivo, bebem até cair, se drogam e fazem sexo de forma irresponsável com o maior numero de parceiros possíveis e é visto como normal pelos brasileiros, pois carnaval é carnaval (hunf, sei!).

Portanto se você é apreciador deste estilo musical, celebre esta data ouvindo clássicos ou buscando novidades no meio, para os não apreciadores, sejam qual for o seu motivo, pelo menos vejam o rock como algo transformador (o que este estilo realmente é) e não apenas como uma gritaria sem sentido.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Tipinhos que encontramos por ai: O cafajeste "moderno"

Fonte: Manual do cafajeste moderno


Ah, os cafajestes estes seres que fazem qualquer coisa, para obter sexo, muitas mulheres dizem que não gostam de cafajestes, mas isso é quase sempre mentira. Claro que gostam. Mulher odeia mocorongo, odeia homem bobo, odeia Zé Mané. Mas também não gostam de ser enganadas, não acham nada bacana estar ao lado de um espertalhão.

A equação parece complexa, mas na verdade é bem simples. Basta fazer um teatrinho. Somos cafajestes, elas bem sabem, mas fingimos que não. E pronto. Tudo resolvido.

O cafajeste não é uma pessoa malévola, mas também não é exatamente uma "boa pessoa". O verdadeiro Cafajeste Moderno não faz um único tipo, mas sim TODOS OS TIPOS.

Ele pode ser qualquer coisa, exatamente qualquer coisa, desde que isso implique em uma transa. Pode ser machão, pode ser mais feminino, pode até fingir que é mais velho ou mais novo. Tanto faz. O importante, mesmo, é o sexo.

O Cafajeste Moderno é amigo, ou inimigo (nos casos em que a briga gera uma tensão sexual), é amante das artes, é alternativo ou segue modinhas. Ele não liga. Para efeito de conquista e transa, ele se adapta ao meio. E com maestria.

Enquanto um amador finge que gosta de bossa nova só para agradar à moça, o Cafajeste Moderno não somente se transforma num amante do ritmo, com também aparece com violão debaixo do braço e pelo menos umas vinte canções decoradas.

É... Nós somos profissionais.

A grande falha de caráter do cafajeste moderno é que ele gosta de mulher ao ponto de não se contentar com uma. Nem com duas. Ok, nem com três ou quatro. E isso não é algo que muitas aceitam, de modo que é preciso, vez por outra, fazer as coisas de forma não exatamente explícita.

Ele não é como o Antigo Cafajeste (machistas, misóginos e prepotentes), que simplesmente odiava mulher (Freud explica...). O Cafajeste Moderno as adora e é realmente amigo; além de conversar muito bem.

Ele é esperto que, quando desmascarado, não perde tempo com negativas idiotas. Simplesmente congratula a mulher pela perspicácia, assume que tudo é verdade, mas não desiste. E, em muitos casos, tal "sinceridade" acaba dando bons resultados.

É difícil encontrar conceitos para explicar, de forma sintética, o que é o Cafajeste Moderno. Mas, a essa altura, é provável que todos os leitores, homens ou mulheres, já saibam muito bem de que tipo estamos falando.

Então, é isso.