quinta-feira, 22 de setembro de 2011

SPFC x Corinthians: Rivalidade ou guerra , há limites na paixão no futebol?

Rivalidade, no dicionário é definida como “Concorrência de pessoas (grupos) que pretendem a mesma coisa: rivalidades políticas e religiosas. Emulação; concorrência, competição: existe uma velha rivalidade entre ambos. Ciúme.”
No futebol o termo rivalidade é a definição literal do termo. Pois todos querem a mesma coisa, ou seja, vencer, sempre existira o sentimento superar o rival, ou na pior das hipóteses se igualarem a tal, sempre serão concorrentes em qualquer coisa, seja em títulos em qualquer torneio (vale até o torneio de truco de condomínio), que o sentimento será o mesmo.
Sempre existiram períodos em que um rival, estará em vantagem sobre o outro, é fato, ira acontecer, quer o torcedor queira ou não, no entanto quando isto ocorre, a ciumeira (inveja) será inevitável, mas neste ponto que surge algo incrível, a superação, uma junção de sentimentos com o objetivo de buscar de forças para superar o improvável*, e é isto que torna este esporte tão apaixonante, pois ele é imprevisível. (*vamos deixar uma coisa bem clara, no futebol não há espaço para o termo impossível).
Mas a rivalidade, para a sua manutenção sempre ponderou o respeito mutuo e a admiração pelo adversário, mesmo que nenhum dos lados admitam, bom foi assim que me foi ensinado a apreciar o futebol e até hoje me vejo um apaixonado por tal esporte.
Mas nem tudo são flores, neste esporte, pois nos torcedores, assim como qualquer apaixonado, somos passionais e em determinadas ocasiões, nos deixados tomar pela emoção e neste exato momento realizamos “besteiras”, ofendemos e ou agredimos nossa paixão ou então o rival. Sabendo disto pessoas “muito bem intencionadas”, motivadas por interesses egoístas, dão um jeito de inflar estes sentimentos negativos, acarretando nas já conhecidas, conflito entre torcidas rivais, ou então da torcida para com o seu próprio clube, o que denigre o esporte das massas.
 Neste ponto chego a outro ponto a guerra, que em seu significado literal significa “luta armada entre nações ou entre partidos do mesmo povo. Guerra aberta, hostilidade declarada, constante.” Bom devidos aos fatos ocorridos atualmente, não há mais rivalidade no futebol, e sim uma guerra, pois a cartolagem através de politicagem e do bom uso da mídia, deixam bem clara a hostilidade entre clubes, sua declarações geralmente debochadas ganham as ruas, criando uma tensão entre os torcedores, e tem mais, nos bastidores de seu próprio clube, para obter mais poderes, compactuam na criação de facções rivais dentro da própria torcida, apenas para tumultuar o ambiente, e sai diretoria, entra diretoria, o ciclo se mantém e devido aos lucros que o futebol brasileiro atualmente apresenta, tão cedo acabara.

Bom aonde SPFC e Corinthians entra nisto tudo? Entra no ponto aonde a rivalidade deixa de existir e a guerra é declarada, como todos sabem a grande rivalidade histórica em SP é entre Corinthians e Palmeiras, no entanto nos últimos anos devido a grande expansão da mídia, baixo nível cultural da população e a insaciável gana da TV em obter lucro a qualquer custo, criaram um ambiente de hostilidade entre corintianos e são-paulinos, pois os infame cartolas Marco Aurélio Cunha pelo lado SPFC e Roberto Citadini pelo Corinthians, através de programas esportivos de qualidade duvidosa mas extremamente populares, faziam uso de termos jocosos e piadas de baixo calão para se dirigir para com o rival, logo tais piadas tomaram as ruas e o torcedor incorporou consigo este clima, que até hoje é minado por suas diretorias aonde o senhores presidentes Andrés Sanches e Juvenal Juvêncio, travam uma guerra política sem ética e precedentes para descobrir quem possui mais poder, fazendo uso de sabotagem mutua para a manutenção desta disputa política.

Para o desprazer deste torcedor quando estas equipes se enfrentam em campo, devido a este ambiente hostilidade criada por cartolas extremamente interessados em lucros e se lixando com a paixão de seus torcedores, paixão da qual faz o cidadão de bem, neste momento a ver o outro torcedor como o seu inimigo mortal, neste momento acaba o respeito, o que existe agora é ódio, e quando chega neste ponto A GUERRA ESTA DECLARADA. E nesta guerra eu não me alistei.